Em 9 de setembro de 1594, Martim Correia de Sá e Gonçalo Correia de Sá solicitaram ao seu pai, Salvador Correia de Sá, então Governador Geral do Rio de Janeiro, as terras que se encontram entre o Maciço da Tijuca, o Maciço da Pedra Branca e o mar, alegando que os sesmeiros que as receberam não desenvolveram nenhuma atividade econômica nelas. Segundo as Leis de Sesmarias, terras que não eram cultivadas durante o prazo de 30 anos voltavam às mãos da Coroa Portuguesa. Sob esse argumento, os dois irmãos pediram as terras e tiveram seu pedido atendido.
Essa petição só foi confirmada em 26 de maio de 1597, pelo rei da Espanha Felipe II (era o período da União Ibérica). Enquanto as terras de Martim iam do Camorim até o Recreio dos Bandeirantes; as de Gonçalo iniciavam-se na Barra da Tijuca, passavam pela Freguesia, Taquara, Tanque e terminavam no Campinho. Quando ambos faleceram, as propriedades foram repassadas para seus herdeiros diretos, cabendo a Salvador Correia de Sá e Benevides, a parte de seu pai Martim e à viúva Esperança e à filha Vitória as terras de Gonçalo.
O Projeto de Lei No.206/2001 estabelece, no calendário oficial do Município do Rio de Janeiro, o dia 9 de setembro para a comemoração do aniversário de Jacarepaguá.
Hoje, alvo de intensa especulação imobiliária, a Região Administrativa de Jacarepaguá, possui um dos maiores acervos arquitetônicos da cidade, como as capelas de São Gonçalo de Amarante e Nossa Senhora da Cabeça, as Igrejas do Loreto e da Penna, o Núcleo Histórico da Colônia Juliano Moreira, a Fazenda Baronesa e a sede do antigo Engenho d’Água. Além disso, nela também moraram vários nomes da MPB, que encantaram o país com as suas canções, tais como: Braguinha, Dalva de Oliveira, Herivelto Martins, Peri Ribeiro, Liliane, Jacob do Bandolim e Francis Hime.
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