Os filhos de Salvador Correia de Sá, Martim Correia de Sá e Gonçalo Correia de Sá, solicitaram ao pai as terras da Baixada de Jacarepaguá, alegando que os sesmeiros originais não desenvolveram nenhuma atividade econômica nelas. O sesmeiro era obrigado a cultivar, demarcar e, por fim, obter da autoridade competente o reconhecimento das medidas das glebas. Sob esse argumento, os dois irmãos pediram as terras e tiveram sua solicitação atendida. A carta de sesmaria que Salvador Correia de Sá usou para doar as terras ao seus filhos foi passada em 9 de setembro de 1594, e por isso comemoramos o aniversário de Jacarepaguá nesta data, que hoje completa 430 anos.
segunda-feira, 9 de setembro de 2024
quinta-feira, 14 de setembro de 2023
Parabéns, Jacarepaguá@
Os primeiros registros escritos sobre a História da Baixada de Jacarepaguá estão ligados à invasão francesa ao Rio de Janeiro. Desde os primeiros anos do século XVI, os corsários franceses exploravam pau-brasil no atual litoral brasileiro. Em 1555, invadiram o Rio de Janeiro e fundaram uma colônia: a Franca Antártica.
Em 1º de marco de 1565, o sobrinho do Governador-Geral Mem de Sá (1504-1572), Estácio de Sá (1520-1567) “lançou os fundamentos” de uma povoação que recebeu o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro. A cidade foi criada com o objetivo de consolidar a presença lusitana na Guanabara, servindo como base para os contra-ataques portugueses. Em uma das investidas francesas, Estácio de Sá foi ferido por uma flechada no rosto, morrendo pouco tempo depois.
Mem de Sá, após expulsar os franceses e antes de retornar para Salvador, então capital da colônia portuguesa, decidiu nomear seu outro sobrinho – Salvador Correia de Sá (1547-1631) – governador do Rio de Janeiro. Em 1567, Salvador Correia de Sá doou sesmarias na região da Baixada de Jacarepaguá para dois portugueses que combateram os franceses: Jerônimo Fernandes e Julião Rangel de Macedo. Entretanto, passados 27 anos, esses portugueses não desenvolveram nenhuma atividade econômica nessas terras. As sesmarias eram grandes extensões de terras doadas a um nobre, que assumia o compromisso de cultivá-las em um prazo determinado e de pagar os impostos cobrados pela Coroa Portuguesa.
Por esse motivo, os filhos de Salvador Correia de Sá – Gonçalo Correia de Sá e Martim Correia de Sá – fizeram uma petição para o pai com o objetivo de obterem a concessão dessa área. A carta de sesmaria que Salvador usou para doar as terras foi passada no dia 9 de setembro de 1594 pelo tabelião da cidade.
quarta-feira, 24 de abril de 2019
Plano Lúcio Costa completa 50 anos
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
quinta-feira, 20 de abril de 2017
Palestra
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Palestra
Em pauta a cultura e a educação, a mobilidade urbana, a saúde e o planejamento urbano.
Além de diagnosticar problemas para o cotidiano dos moradores, também foram apresentadas propostas para a melhoria da região.
O Professor Val Costa foi um dos palestrantes do evento, no qual abordou o abandono do Patrimônio Histórico da Baixada de Jacarepaguá.
domingo, 1 de março de 2015
Rio 450 anos
No início do século XVI, os índios tamoios habitavam todo o atual território fluminense. Eles foram dizimados pelos portugueses, que basearam o seu projeto colonial em dois grandes vieses: usurpação das terras indígenas e exploração da sua força de trabalho. Como eram grandes guerreiros, os indígenas resistiram bravamente através da Confederação dos Tamoios que, aliada aos franceses durante dez anos (1555-1565), desafiou o poderio português.